quinta-feira, julho 22, 2010

Para Gostar de Ler (Inacabado)

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Como eu não sei se terminarei um dia, vai aí a versão sem cor.

segunda-feira, julho 05, 2010

Copa 2010


Brasilino acordou cedo, pois tinha um compromisso com seus velhos amigos. O mesmo compromisso de muitos anos, uma caçada em grupo.


Todos sairiam do mesmo lugar, a fazenda de um dos amigos de Brasilino, mas antes teriam de escolher seus cachorros.


Brasilino já participava dessa caçada anual há muito tempo e sempre usava o mesmo cachorro. Quando chegou no canil, Brasilino encontrou seu cachorro de sempre, mas ele estava muito velho.


O velho cachorro de Brasilino estava cego de um olho, quase não tinha dentes na boca e arrastava de uma perna, o que fazia com que ele se movesse ainda mais lentamente do que impunha o peso de sua idade.


Existiam muitos cachorros disponíveis para a caçada. Cada caçador escolheu o seu cachorro e todos levaram o que achavam o mais esperto, o mais forte.


Brasilino, pensando em todas as boas caçadas que vivera com seu velho companheiro, escolheu o velho cachorro para acompanhá-lo. Escolheu baseado na amizade, no companheirismo e na confiança que sempre tivera no amigo.


Ao final da caçada, todos voltaram com algum troféu, menos Brasilino que voltou de mãos vazias.


Os amigos de Brasilino riam e se divertiam. Um deles falou: “Brasilino, você foi o único que não trouxe nada”. Brasilino respondeu: “meu cachorro era muito velho e lento, além disso, não tinha mais dentes, mesmo a caça morta, ele não conseguia segurar”.


“Mas Brasilino” – retrucou um amigo – “havia muitos cachorros no canil, porque você foi escolher logo este?”.


Brasilino respondeu que estava muito honrado de trabalhar com aquele cachorro, que agradecia a confiança de todos e que tinha a sensação do dever cumprido.


Um outro amigo falou ainda: “então tá, Brasilino, agora não reclama de não ter trazido nem um Ganso para contar a história”.


Brasilino respondeu em voz baixa: “mas tu é um puta cagão”.


Moral da História: Se quiser uma fábula bem escrita, vá ler Esopo!