segunda-feira, março 31, 2008

Se eles podem...


Eu fiquei algum tempo sem atualizar o blog por alguns motivos. Primeiro porque as postagens aqui são essencialmente de ilustrações e eu não tinha tempo de desenhar, e segundo porque eu comecei a achar um tanto pretensioso escrever quando não tenho nada de importante para dizer. Gosto de dar minha opinião sobre assuntos que eu acabo refletindo no dia a dia, mas sei que o que eu penso não é relevante. Acabei decidindo escrever, coisa que gosto tanto quanto desenhar, por causa do incentivo de alguns amigos, principalmente do meu colega blogueiro Pablo, e porque eu cheguei a conclusão que não obrigo ninguém a ler minhas coisas.

Um outro fator que eu nem queria citar aqui é o fato de ouvir centenas de besteiras todos os dias na imprensa. Não estou falando do “show de notícias” que Dona Lia acompanha no rádio AM, mas de grandes veículos de comunicação como a “todapoderosa” Globo. Tanto quanto errar, falar besteira é humano. Não pensem que dou muita importância para as coisas que escrevo aqui, digamos que eu apenas diminuí o controle auto-crítico e me liberei um pouquinho.

Dentre muitas besteiras que escutei recentemente, uma me fez querer comentar. Foi uma “eco-besteira”. Deixa eu adiantar logo que sou um ativista ecológico enrustido e acho a preocupação com o meio ambiente coisa séria e de primeira importância. O que eu realmente não gosto é da tribo dos ecologistas. E nem é só com eles que eu tenho este preconceito. Durante um curto e divertido período da minha vida eu tentei surfar e posso dizer que a tribo dos surfistas também é um saco. Não falo de todos eles, claro. Conheci três surfistas chamados Marcelo que são super legais e saem do estereótipo cabeça de parafina e sanduíche natural. Não sei se para ser surfista e gente boa tem que se chamar Marcelo, mas a coincidência merecia registro.

Mesmo no meu novo hobby, o xadrez, eu tenho essa rejeição tribal. Também, os enxadristas são normalmente vaidosos e competitivos, no mal sentido da palavra. Parece que esse grande esporte é uma patologia cujos sintomas são: convencimento, arrogância e impertinência, além daquele olhar parado, expressão angustiada e inúmeros trejeitos que acompanham o momento do jogo.

Voltando à imbecilidade que ouvi na Globo, um programa jornalístico dizia que, se continuarmos depredando o planeta, em alguns anos, uma parte da população mundial não terá o que comer nem onde morar. Depois de ouvir uma cretinice dessas, tive certeza que nem mesmo meu precário português deveria me inibir de escrever o que eu quiser. É como eu disse no começo: não obrigo ninguém a ler o que escrevo. No máximo peço.

5 comentários:

jorginho da hora disse...

Xadrez eu não tenho saco, surf seria um bom exercicio; agora, desenhar e escrever é uma coisa que eu não dispenso por nada.

Um abraço, meu velho.

Anônimo disse...

=)

1º) Vou organizar o que irei vender das "graphics" e mini-séries, te aviso quando tudo estiver organizado!

2°) Nem pense em encontrar nesta lista o "Mundo Cão" do Miguelanxo Prado... =P

3º) Obrigado pela menção e é sempre muito visitar o teu blog!!

4º) EU NÃO ACREDITO QUE TENHAS VISTO OU OUVIDO QUALQUER BESTEIRA SENDO DITA EM ALGUM TELEJORNAL BRASILEIRO, PRINCIPALMENTE NOS DA REDE GLOBO! Oras bolas... hum! =D

5º) Quando eu tiver organizado as revistas, te chamo no meu novo ap para vê-las! Grando abraço!

Flávio disse...

Paulinho, como vc já sabe, eu quase não vejo TV aberta. Exatamente por essas e outras... :) Boa semana procês!

Flávio disse...

Digaí... vai demorar de novo pra atualizar o blog, é? :) Beijão procê e Fabi.

Flávio disse...

cacete! Cadê o post novo? :) Beijão procês.