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sexta-feira, dezembro 16, 2011
Cuidado: Lobo Brabo
sexta-feira, julho 22, 2011
sexta-feira, maio 20, 2011
quarta-feira, agosto 25, 2010
domingo, agosto 15, 2010
segunda-feira, julho 05, 2010
Copa 2010

Brasilino acordou cedo, pois tinha um compromisso com seus velhos amigos. O mesmo compromisso de muitos anos, uma caçada em grupo.
Todos sairiam do mesmo lugar, a fazenda de um dos amigos de Brasilino, mas antes teriam de escolher seus cachorros.
Brasilino já participava dessa caçada anual há muito tempo e sempre usava o mesmo cachorro. Quando chegou no canil, Brasilino encontrou seu cachorro de sempre, mas ele estava muito velho.
O velho cachorro de Brasilino estava cego de um olho, quase não tinha dentes na boca e arrastava de uma perna, o que fazia com que ele se movesse ainda mais lentamente do que impunha o peso de sua idade.
Existiam muitos cachorros disponíveis para a caçada. Cada caçador escolheu o seu cachorro e todos levaram o que achavam o mais esperto, o mais forte.
Brasilino, pensando em todas as boas caçadas que vivera com seu velho companheiro, escolheu o velho cachorro para acompanhá-lo. Escolheu baseado na amizade, no companheirismo e na confiança que sempre tivera no amigo.
Ao final da caçada, todos voltaram com algum troféu, menos Brasilino que voltou de mãos vazias.
Os amigos de Brasilino riam e se divertiam. Um deles falou: “Brasilino, você foi o único que não trouxe nada”. Brasilino respondeu: “meu cachorro era muito velho e lento, além disso, não tinha mais dentes, mesmo a caça morta, ele não conseguia segurar”.
“Mas Brasilino” – retrucou um amigo – “havia muitos cachorros no canil, porque você foi escolher logo este?”.
Brasilino respondeu que estava muito honrado de trabalhar com aquele cachorro, que agradecia a confiança de todos e que tinha a sensação do dever cumprido.
Um outro amigo falou ainda: “então tá, Brasilino, agora não reclama de não ter trazido nem um Ganso para contar a história”.
Brasilino respondeu em voz baixa: “mas tu é um puta cagão”.
Moral da História: Se quiser uma fábula bem escrita, vá ler Esopo!